quinta-feira, 30 de junho de 2011

MENSAGEM FINAL DO NOSSO BLOG


Seja como um Girassol

            O Girassol se volta para onde o sol estiver. Mesmo que o sol esteja escondido atrás de uma nuvem.
            Vamos pensar no sol como uma fonte de energia positiva, assim o Girassol está sempre em busca dessa energia.
            Nós podemos escolher ser assim, buscar e realçar sempre o positivo. Aprender a ampliar pequenos gestos positivos e transformá-los em grandes acontecimentos.
            Colecione apenas as experiências positivas da docência e contribua com a construção de uma Educação que auxilie o desenvolvimento das pessoas! 
Alba (Junho/2011)

            Quem dera se todos os professores fossem como um Girassol, quem sabe nossa Educação seria melhor, pra todos e em especial para os alunos surdos. Mas, nós temos esperança que estamos perto de mudanças radicais a favor de uma educação com uma inclusão de qualidade para os surdos.

Alessandra/ Katiane/ Rebeca

Convite - 32º ENEL e 1º Seminário Nacional de LIBRAS



Este vídeo é a prova que a inclusão não é apenas um sonho, mas que com muito esforço e interesse iremos conseguir uma educação de qualidade para os surdos. Este evento haverá interprete para as mesas e os estudantes de Letras irão conhecer um pouco sobre o Surdo e sua Cultura. Sua presença é muito importante, não deixe de comparecer.

A EDUCAÇÃO DE ALUNOS SURDOS NO BRASIL DO FINAL DA DÉCADA DE 1970 A 2005


RESUMO

Esta dissertação procura analisar as proposições de ensino na educação de alunos  surdos no Brasil. Para fins desta análise foram selecionadas, publicações do MEC (1979, 1997, 2002) onde se apresenta propostas curriculares e orientações metodológicas destinadas a alunos com surdez. O problema que nos moveu, foi compreender se havia uma proposta de ensino de Língua portuguesa aos surdos, já que esta é apontada por especialista como uma questão problemática, delineou-se uma hipótese de partida. Se há uma proposta de ensino de Língua Portuguesa, ela não estaria definida como proposta pedagógica, mas, sim, como proposta conceitual de interpretação de que língua o aluno surdo tem, ou de que língua deve aprender. Retomamos o pensamento educacional brasileiro sobre o ensino dos surdos, identificando em tais documentos nuances das propostas oralista, comunicação total e bilíngüe. Na análise das proposições de ensino tomamos como ponto de reflexão o significado da surdez, constatamos que a mesma se modifica no decorrer dos anos, assim como a concepção de linguagem que segue de certa maneira o proposto pela educação geral, da língua como código para língua como atividade discursiva e constituidora da identidade dos indivíduos. Consideramos que destacado está o estudo dos aportes lingüísticos, pelas concepções de linguagem e da necessidade de uma língua para que ocorra o processo de aprendizagem; a língua que se deve ensinar e em que momento, fundamentalmente, encontrava-se como discussão privilegiada nos documentos. A cultura acadêmica também foi abordada, delimitamos alguns eixos de análise como: a) conceito de escola e suas funções; b) conceito de aluno e seus processos de aprendizagem; c) Professor e outros agentes, os papéis e suas práticas; d) conteúdo e proposição de seu ensino aprendizagem. Os mesmos são destinados à escola, portanto predispõem as funções e comportamentos de seus agentes, e a organização do sistema educativo.  Mas seus agentes, de formas distintas, interpretam e implementam tais orientações. Assim, tais documentos não são absorvidos e transmitidos passivamente, mas a escola como um espaço de promoção do ensino de habilidades necessárias para o desenvolvimento do aluno faz uma seleção da cultura e desta propõe experiências aos mesmos. Constatou-se, porém, que tanto as práticas pedagógicas, quanto a habilitação desses agentes não são claras. Concluiu-se ainda, que a linguagem pôde ser tomada como função da educação, quanto marca constitutiva nas proposições didáticas.
PALAVRAS-CHAVE: Educação de surdos, ensino de língua, currículo, cultura escolar.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Documento: Dissertação de Pós-Graduação de Neiva de Aquino Albres.
Site: http://www.editora-arara-azul.com.br/cadernoacademico/007_teseneiva.pdf
Data/Horário: 28/06/11 às 15h55min.

COMENTÁRIO

            Pelo resumo desta dissertação percebe-se que a educação de surdos precisa, num primeiro momento, de uma mudança ideológica, ou seja, de uma mudança do pensamento que a sociedade tem de surdez ou de pessoa surda. Elas acreditam que a surdez interfere de alguma forma o intelectual de um ser humano o que não é uma informação verídica. Agora, vamos a alguns passos que poderia melhorar a educação inclusiva no Brasil:
1.      Uma escola inclusiva envolve uma interação verdadeira entre alunos e professores, independentemente se esses alunos tem alguma deficiência ou não, a interação precisa ser a mesma;
2.      Os profissionais precisam aceitar a Língua Brasileira de Sinais como a primeira língua do surdo e o Português Escrito a segunda língua (deveria ser uma opção, não uma obrigação);
3.      Os envolvidos com a educação devem reconhecer e respeitar a Cultura Surda porque, se respeitarmos a cultura de um povo, ou uma nação estará na verdade respeitando eles próprios.


terça-feira, 28 de junho de 2011

A EDUCAÇÃO DE SURDOS NA CIDADE DE SÃO PAULO

INTRODUÇÃO


Atualmente, fala-se muito em inclusão social, mas o que seria esta inclusão? A inclusão social envolve a interação de um aluno com deficiência seja ela mental, visual, auditiva, hiperativa, entre outras com outros alunos que não possuem nenhuma deficiência dentro de uma instituição de ensino estudando juntas numa mesma sala. Esta inclusão até poderia ajudar se a instituição aceitasse a diferença de cada aluno e com isso, os profissionais também deveriam respeitar a cultura diferenciada de cada aluno.
A Educação Inclusiva envolve também a Educação de Surdos. A trajetória histórica educacional dos surdos começou com o Oralismo, que é o nome dado àquele ensino que enfatizam a fala e a amplificação da audição e rejeitam, de maneira severa, qualquer uso da língua de sinais. Depois desta terrível repreensão surge a Comunicação Total, que é uma mistura da fala com a língua de sinais, achando que o surdo conseguiria uma boa comunicação desta forma, mas fracassou.
Após a Comunicação Total, no Brasil e no mundo iniciou-se algo que inovaria todas as abordagens anteriores, o Bilinguismo, que é a forma de reconhecer e aceitar a língua de sinais como a primeira língua da criança surda e a segunda língua, a Língua Portuguesa. Nesta abordagem nunca houve tantos resultados positivos e com isso, o surdo aprendeu que ele tem uma cultura própria e assim, aprendeu também que ser diferente não lhe privava de conhecer o mundo e conhecer outras culturas. Por isso, é importante saber como os outros estados brasileiros encaram a inclusão e como as instituições encaram esses alunos surdos como futuros cidadãos pensantes ou encaram como alguém com defeito e quer que ele se adeque o tempo todo com a cultura dominante.
Desta forma, o objetivo principal deste trabalho é conhecer como é a educação de surdos na cidade de São Paulo; descobrir se a cidade no âmbito municipal esta cumprindo o seu papel por meio de Leis, Decretos ou Resolução que possam facilitar o ensino e a interação de alunos surdos; saber qual o real interesse da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo sobre a Inclusão e perceber como as instituições encaram cada aluno surdo.


PROJETOS E PROGRAMAS PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO DE SURDOS EM SÃO PAULO

De um modo geral, São Paulo vem sendo conhecida nacionalmente pela cidade que sabe e investe na educação, tornando-se uma campeã em questões de programas e projetos para melhorar a educação, e futuramente ter uma educação de qualidade. Entre esses programas esta o Ler e Escrever que tem como objetivo desenvolver as competências de leitura e escrita dos alunos da Rede Municipal de Ensino.
Desenvolvido com a contribuição de educadores da própria rede a partir da necessidade de reforçar o aprendizado nessas áreas com força total já no primeiro ano, o Ler e Escrever tem uma estrutura pedagógica que inclui capacitação de professores, envolvimento de jovens universitários e materiais didáticos específicos. O programa é desenvolvido intensamente durante os dois primeiros anos de escolaridade e segue por todas as disciplinas nos anos subseqüentes.
Na cidade de São Paulo, a educação inclusiva também está entre os destaques de qualidade no âmbito de estarem sempre preocupados com os profissionais envolvidos, os pais e diretores das instituições de ensino. Um desses programas que visa à inclusão chama-se Inclui.
Os serviços de Educação Especial da Rede Municipal de Ensino atendem crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência intelectual, visual, física, auditiva e múltipla, surdocegos, alunos com condutas típicas de quadros neurológicos, psiquiátricos e psicológicos, com altas habilidades e superdotação que, no contexto escolar, evidenciam necessidades educacionais especiais e demandam atendimento educacional especializado.
Em 2010, esses alunos passaram a fazer parte do maior e mais completo programa de inclusão nas escolas – o Inclui. Mais um passo da Secretaria Municipal de Educação para que a cidade de São Paulo tenha escolas cada vez mais adaptadas e acolhedoras.

Além de formação específica para os professores, ambiente e materiais adequados, os alunos com deficiências mais severas contam hoje com um auxiliar para que possam participar melhor das atividades escolares. Uma equipe multidisciplinar – que conta com médicos, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais – acompanha os alunos e ajuda a escola e as famílias a contribuírem para o desenvolvimento desses estudantes e atendê-los de forma mais adequada.

Com o Inclui tudo que já era feito será melhorado e ampliado. A Rede está ganhando novas Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAI), para dar suporte a alunos e professores nas escolas. Haverá mais material adaptado às necessidades específicas de cada aluno, em Braille, Libras e formas alternativas de comunicação. Os professores, que já passavam por formação constantemente, terão novos cursos para atender à diversidade dos alunos. Os veículos adaptados transportarão mais alunos e as escolas irão receber mobiliário cada vez mais adequado ao que cada estudante necessita.

“Estamos lançando o Inclui porque a escola pública tem de ser para todos. E porque uma escola inclusiva forma cidadãos melhores”, afirma o secretário municipal de Educação Alexandre Schneider. 


CONCLUSÃO

            Conclui-se que os objetivos já ditos anteriormente citados foram atingidos porque se provou que a cidade de São Paulo realmente se preocupa com a inclusão de forma séria, bem planejada e organizada. Promovendo até mesmo um programa nas redes de ensino que possibilita as famílias a conhecerem mais de perto a cada deficiência e como esses pais podem se comunicar com o filho surdo, por exemplo, através da Língua Brasileira de Sinais (Libras) que é muito divulgada nas instituições. A instituição no município de São Paulo cumpre o seu papel e ajuda aos pais desses alunos a cumprir o papel deles também, eles entendem que a educação tem que haver uma parceria entre pais e instituição que desta forma, eles conseguiram chegar a uma educação pública, de qualidade e respeitando as diferentes culturas inseridas no âmbito escolar.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Site: http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:qCekkAhlFvcJ:www.eusurdo.ufba.br/arquivos/educacao_de_surdos.doc+o+que+%C3%A9+educa%C3%A7%C3%A3o+de+surdos%3F&hl=pt-BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESj5V0SZxndf4FbL926uppGUoP3p04spI_iJ7XnOOxg3hMs5oZwTxkeooNTa3VsgTyg6fRia1RzjYp6KE6K2PzkJ9Fc-3E9LKetC8XUPtJCFI0S1uhBGe-hFvTI65IzYedfB7JO3&sig=AHIEtbSeLKfxwJ09DwRarH909kMtg8AKDw - Dia: 16/06/11 - Horário: 15h54min.

Site: http://portalsme.prefeitura.sp.gov.br/Anonimo/EdEsp/apresentacao.aspx?MenuID=167&MenuIDAberto=162 – Dia: 15/06/11 – Horário: 23h56min.

Site: http://www.portalsme.prefeitura.sp.gov.br/documentos/edesp/cne02-01.pdf - Dia: 15/06/11 - Horário: 22h50min.